Eu sei de cor...

Sim, é chato sim
Nunca estamos preparados para o imprevisto
Você indo, eu voltando, nos desencontrando
E a vida nos testando...

Eu não quero, sem você, ficar só
Amo-te muito, isso eu sei de cor
Tem coisa que não dá para entender
Outras não tem como se arrepender...

Há dor sim, em mim e em você
Há também um infinito querer
Por isso não devemos nos jogar fora
Não é preciso lançar, do coração, a chave fora

Não, talvez não seja errada essa paixão
Talvez tenhamos nascido para essa emoção
Talvez a vida real é que seja a ilusão
Não, é impossível te tirar do coração.

Amor de Novela

Mãos, abraços e ação
Abracei-te, virou paixão
O destino nos transformou em canção
Na linha do tempo te dei meu coração...

Fomos medo, desejo e saudade
Tornamo-nos felicidade
Superamos todos as adversidades
Continuamos juntos por reciprocidade...

O tempo passou e não apagou
A moça sorriu e o rapaz amou
O abraço gostoso marcou
O beijo desejado nos calou e encantou...

E foi assim que o destino escreveu
Uma história linda, um amor meu
Daqueles de tirar o fôlego com emoção
Um amor de novela, uma linda paixão.

Para você guardei o amor

Guardei pra você o amor
Não me rendi a dor
Senti você, totalmente fui me entregar
O teu amor eu consegui provar
Mas não sei se soube, o amor, te dar..

Exibi tudo no meu olhar
Fiquei nu ao demonstrar
Pedi que acolhesse o que ele trazia
Foste a fulminante alegria
E misturamos sonho, realidade e magia...

Guardei sim, sem ter porquê
Nem por razão, mas sem temer
Mas sabia que tinha que fazer
Algo vindo do coração acelerado
A junção do destino com o pecado...

E achei, em você, calor com amor
E vi, na gente, paixão com tremor
Senti o coração bater forte e arder
Senti a liberdade e o prazer
Guardei todo esse amor para viver ou morrer.

Amor de Perdição

Mudaram sim as estações
Muita coisa mudou... Emoções
Acreditava no até a eternidade
Hoje, parece, vivemos de saudade...

Tinha o abraço apertado, desejado
O beijo gostoso, incondicionado
Tinha a química, a perfeição
Hoje há muitos medos, desilusão...

Como queria segurar tuas mãos
Ouvir, juntos, uma linda canção
Como era bom o lábio colado
Os corpos juntos, escandalizados..

Que saudade do amor de perdição
Da louca, mas nossa paixão
Eu só queria parar para te dizer
Que é muito triste viver sem você.

Embriaguez de Paixão

Passou por mim
Um tempo juntos e o fim
Acabou-se o que foi encanto
Há apenas música e o pranto...

Ando pelas ruas solitário
Igual peixe fora do aquário
Coração dilacerado, mas a palpitar
Descanso necessário na mesa do bar...

Um drink, puro malte, pra acalmar
Vejo em cada pessoa o seu olhar
São nuances de uma complexa sensação
Apagou-se a chama  do coração...

Tocam-se belas notas musicais
Teu navio partiu do meu cais
E, no mais íntimo da minha ilusão
Eu me embebedo com tua paixão.

Sinônimo de Amor

Noite sem lua, cai a chuva
Minha alma está calma
Os pensamentos estão em paz
O barco saiu do cais...

Navego por meus sentimentos
Há tempestades e calmarias
Mas o coração tem altivez
O amor assim me fez...

Em minha vida há memórias
Sou feito de histórias
E, no mais íntimo de mim,
Para o destino eu digo sim...

E, seja como for o caminho,
Com as mãos unidas ou sozinho
Sou grato pelo que a vida pôde me dar
Afinal, o sinônimo de amor é amar.

Saudades Sua

Mais uma madrugada fria
Mais saudades sua
Tão próximos e tão distantes
Um amor errante...

Dois mundos distintos
Dois corações tão semelhantes
Porém, vidas bem divididas
E uma paixão proibida...

São detalhes de nós dois
Capricho do destino
Uma antítese imperfeita
Um vício, quase uma seita...

Questionamentos sem solução
Um amor de perdição
Não podemos viver essa história
Mas ficarás, sempre, na memória.

Mil Pedaços

Em todos os lugares eu vejo sim
Seu sorriso, sua voz, sua calma
Mas não perco o juízo nem a dor
Fui, por algum tempo, um sonhador...

Ando perdido com meus pensamentos
Voando, sem rumo, por algum lugar
Porque vejo, em tudo, o seu olhar
Mas só nas estrelas consigo te encontrar...

Onde foi que a gente errou?
Perdeu-se tanto amor
Os braços não emanam calor
Entre os corpos restou o dissabor...

Agora é fechar o coração
Esquecer o que foi oração
Desfaz-se o nó de uma linda paixão
E, mil pedaços, ficam pelo chão...

Triste Flor

Um homem de sorriso aberto
Define o seu destino incerto
Não pode ser um, muito menos dois
É melhor sofrer agora do que depois...

Leva as lembranças no teu rosto
Despede-te de todo gosto
O separar te foi imposto
Restam dissabores e desgostos...

A paixão se fez voraz
Do amor tu és incapaz
Por isso, nem insiste e nem reclama
O fogo não tem mais chama...

Foi uma escolha incosciente
Mulher feliz, homem carente
O coração, de ti, foi roubado
O sentimento, em si, amordaçado...

Uma nota só...

Escondeu-se o amor
Perdi a paz,  o calor
Um sonho que acabou
Uma voz que calou...

Perdeu-se a rota,  o caminho
Apenas um ser sozinho
Uma pausa na memória
Retalhos de uma bela história...

Eu poderia correr, te encontrar
Mas há rios que não encontram o mar
Há pessoas que não nascem para amar
Sol e lua nunca vão se encontrar...

É hora de encarar a realidade
Calar cada vontade
O coração tem uma nota só
O destino me deu um nó. 

Medo Bobo

Algum tempo sem escrever
Medo e desejo, corpo a tremer
Aplausos para a coragem de esquecer...

Alimentei muito amor e paixão

Uma bela loucura do meu coração
Sentindo um pouco os dissabores da separação...

Amor imenso, um grito ecoa
Prendemo-nos à toa
Por causa de outras pessoas...

Mas, naturalmente, tudo aconteceu
O beijo, o abraço, os carinhos seus
Foi tudo especial e marcante
Sempre fomos, no fundo, bons amantes...

Agora resta a saudade
Louca saudade das vontades
Eis o resultado de um amor improbo
Eis o resultado daquele medo bobo...

Impasse...

Leio seus olhos
Mas não entendo seus pensamentos
Porque fugir de mim?
Vem comigo, simples assim...

Vem para junto, sem pressa
Quero te sentir, a hora é essa
Eu te ajeito no meu jeito
Temos um sentimento sem defeito...

Então, apesar do não
Eu acho que sim
O medo te joga... longe de mim
Um impasse sem fim...

Por isso, não solta as mãos
Somos feitos de calor e paixão
Vivamos o amor de Julieta e Romeu
Em letras douradas, você e eu.

Quando um grande amor se vai...

Prepare o seu coração
Tenho que te falar
São coisas simples do ato de amar
Talvez, algumas, podem não te agradar...

Tem muitas coisas fora do lugar
Talvez não dê para consertar
Muitos detalhes fazem chorar
Mas talvez o destino ponha as coisas no lugar...

Com você realizei o sonhar
Rezei pra você não acordar
Porém foste sonhar em outro lugar
Agora não tem como consertar...

Vou seguir firme a caminhar
Levo o brilho do teu olhar
Também o teu fogo a me queimar
E, especialmente, a paixão do teu transpirar.

Vai Me Perdoando

 

Lembrando dos planos e das promessas
Daquele amor que não tinha pressa
Paguei para ver o seu olhar no meu
E vi... Mas tudo, agora, se direciona para o adeus...

Peço perdão pelo meu jeito de ser
Sei que ele te fez também sofrer
Porém, vai me perdoando enfim
Já encaro nossa história e o fim...

No entanto, saiba que só quis o seu bem
Mas nesse querer se erra também
E cada riso ou lágrima referente ao nosso amor
Entenda como sentimento puro, por favor...

E não cessa de me perdoar
Praticamos, perfeitamente, o ato de amar
Tivemos um ao outro de corpo e coração
Fomos protagonistas de uma quente paixão.

De dentro pra fora

Silêncio profundo
Coração doendo, lá no fundo
Na garganta o nó
Na vida, um só...

Dedilho a realidade
Degusto a saudade
Enterro o sentimento
Grito silenciosamente... Lamento...

Poderia chamar de dor
Mas não... É desamor
Os olhos, com lágrimas, sem brilhar
A paixão em pedaços a se desintegrar...

Último dedo a se soltar
Última palavra a atormentar
Meu rio não encontrará teu mar
Porque morri, por dentro, ao tentar te amar.

Louca de Saudade

Uma canção me lembra você
Não dá vontade de trocar o CD
Sinto-te em cada nota musical
Nossa química é especial...

Um perfume recorda seu cheiro
Vou de encontro ao teu paradeiro
Porque és a flor mais bela do jardim
Tua fragrância está impregnada em mim...

Todas as rotas me levam a te encontrar
Não preciso de bússola para te amar
Porque somos protagonistas de uma paixão
Somos o refrão de uma linda canção...

Então, não me troques por ninguém
Eu sou o amor que te convém
Você tem que estar perto pra gerar felicidade
Mas longe, vou te deixar louca de saudade...

Lágrimas e Chuva

Mil e uma noites... Alguns passos
Tempo frio, mas, no quarto, mormaço
Perco o sono, as lágrimas não caem
Porém, alguns suspiros saem...

Não há desespero nem tristeza
Apenas um vazio e incertezas
Lá fora, a chuva a cair
Dentro de mim o sentimento a punir...

A noite é longa e cai de alturas impossíveis
Os batimentos tornam os atos insensíveis
Há uma luta intensa e interior
O viver ganha pitadas de amargor...

Conto as horas e os segundos
Visualizo dois tristes mundos
A vida se torna risco e castigo
E eu, só, sinto medo e o sabor do perigo...

Mil Pedaços

Somos feitos de sonho e paixão
Mas nem sempre a vida nos dá razão
Perde-se, num estalar de dedos, a felicidade
O brilho nos olhos transforma-se em saudade...

A atenção merecida se esvai
O coração sucumbe, não pulsa mais
O abraço fica distante e vazio
O amor puro e singelo sumiu...

O que antes era perfeição perde a feição
A história de amor vira ilusão
Retira-se das faces o manto
Perde-se, num piscar de olhos, o encanto...

E é chegada a hora mais doída
Beijos e abraços dão adeus... Despedida
O coração, em mil pedaços, pede passagem
E amor vira deserto... Miragem...

Romântico Anônimo

Foi num desses dias frios
Olhei-te e me deu calafrios
Não foi só o primeiro olhar
Eu vi o amor em ti e aprendi a suspirar...

Depois teve abraços e beijos marcantes
Vivemos uma história de amor emocionante
Fizeste em mim uma tatuagem perfeita
Deixaste minha alma rarefeita...

Pude conhecer o mundo no seu mundo
Amei-te, loucamente, em cada segundo
Fiquei sem ar cada vez que sentia o seu respirar
Fiquei sem radar quando teu corpo me fez transpirar...

E brincamos de romance ideal
Foi paixão cruel e atração fatal
E em nós o amar foi, do amor, sinônimo
Tens na vida um eterno "Romântico Anônimo".

Minha Romaria

Não é de sonho, mas de realidade e pó
É assim a vida quando me perco a pensar
Transformo-me em laço e nó
Quando cumpro o dever de amar...

Sou caipira, catingueiro, tenho guarida
Gosto de guiar o trem da minha vida
E peço sempre, a Nossa Senhora, luz
Para que eu fique bem na estrada que me conduz...


Lembro-me do pai, peão, da mãe que é solidão
Lembro dos irmãos, distantes, mas jamais perdidos
Simultaneamente investi, desisti, ganhei, perdi e chorei
Mas sempre conjuguei o verbo amar e amei!


E algo me pediu para que viesse aqui
Mostrar que a vida faz chorar e sorrir
E faço essa minha romaria salutar
Para expressar que o amor está no brilho do olhar...

Então, jamais esqueçam de amar
É um conselho de quem não sabe rezar
Mas que, no entanto, aprendeu a lição exemplar:
É preciso mais que amor pra poder pulsar...

Quem me roubou de mim?

Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais
O barco não conseguiu atracar no cais
Houve o naufrágio dos sonhos... Alma dilacerada
Meu querer foi inoportuno... Hora errada...

Tudo começou depois do fim
Não prevaleceu no coração o sim
Mas sei que algo jamais saiu de mim
Quando te conheci completamente, enfim...

Agora a convivência virou um drama
Não há mais descanso  na alma nem em nossas camas
Já não visualizo meu beijo tirando seu batom
E não entrelaçamos mais os corpos no edredom...

É uma luta injusta entre o amor e o tempo
Porque tudo o que vivemos não foi passatempo
E agora não me sinto mais dentro de mim
Será "quem me roubou de mim?"...

Eu Irei Até Você

Dois seres, um conjunto
Destinados a viverem disjuntos
Assim somos eu e você
E, na intersecção desse viver, muito querer...

Temos caminhos distintos a seguir
Mas não iremos chorar, tentaremos sorrir
De mãos dadas iremos caminhar
Mesmo que não haja luz para nos guiar...

E quando tudo estiver escuro e complicado
Estarei pronto, do seu lado
E quando a vida se mostrar delicada
Farei você se sentir muito amada...

Mesmo não ficando juntos, em comunhão
Eu estarei por perto segurando sua mão
E nos dias de solidão, nos quais é difícil viver
Chame-me em pensamento e eu "Irei até você..."

Vou deixar a vida me levar

Tenho momentos meus dos quais não abro mão
Neles eu troco passos com a solidão
Sei que há outras coisas no caminho, sem dor
E viverei como alguém que espera um novo amor...

Não perderei o compasso, nem vou me precipitar
Conheço o rio por onde a vida passa e passará
Por isso, escuto meu silêncio sem perder a hora
Outro tempo começará para mim, sem demora...

Vou deixar a vida me levar
Vou ver minha luz interior ressuscitar
Vou voltar, um dia, a me encontrar
Retornarei, calmamente, com o suspirar...

Sei, ainda, que tenho muita coisa para arrumar
Tenho palavras guardadas e o tempo exato para falar

Tenho promessas feitas a mim e que vão se cumprir
E tenho a medida exata do chorar e do sorrir.

Amor Previsível

No meu pensamentos, nossas vidas
Muito amor e algumas feridas
E, no meu olhar, partes da nossa história
Cada momento gravado na memória...

Perguntas mais concretas agora
Soluções diversas a cada minuto, a cada hora
Oscilamos entre o ficar e o ir embora
Almejamos o amor e a vontade de outrora...

Cometemos a loucura de crer no impossível
O sentimento deixou, cada qual, mais sensível
O que era sonho se tornou acessível
E o final se tornou previsível...

Hoje, apenas fixo o olhar no infinito
Gostaria de acreditar em finais bonitos
Porém, historias de amor tão intensas e secretas
Vão se extinguindo de forma discreta...

Quem vem de longe

Hoje sentimentos voam pelo ar
A mistura dos momentos vem marcar
A felicidade poderia estar vindo me buscar
Porque está longe, em algum lugar...

A saudade está no coração a batucar
Eu observo seus movimentos... Pensar...
Nas madrugadas espero o amor chegar
Quem sabe o tempo quer acertar...

Queria me encontrar no teu olhar
Sei que um dia o amor vai me encontrar
E vou vou seguindo o meu caminho
Apesar do amor, sei andar sozinho...

Os sentimentos não mais estão pelo ar
O pensar já entende o que virá
É tempo de deixar o amor se encontrar
O destino é quem vem de longe anunciar.

Após uma taça de vinho

Pingos de água na vidraça
Vinho suave na taça
Comigo a lembrança do amor
Seu corpo no meu... Calor...

Os pensamentos estão a todo vapor
Minha boca sente o teu sabor
Sinto suas mãos transmitindo paixão
Todo o meu corpo está  em ebulição...

É a saudade em ação
Aperto o play para uma linda canção
Eu já sinto você do meu lado
Vejo nossos corpos entrelaçados...

Sua boca, agora, domina a minha
Tu viajas no meu corpo sozinha
Retribuo a viagem com carícias e carinho
E laço tua língua, após uma taça de vinho.

O Amor de Antes

Histórias destoam e estremece o amor
Vazios se tornam imensos... Surge a dor
É o início, frio, do fim
Erros e mágoas, constantes, assim...

Houve sonhos em comum, hoje espalhados pelo ar
Desvirtuou-se o ato de fielmente amar
Distantes um do outro, na solidão
Não se houve mais nenhuma canção...

As vidas estão ao léu, perdidas
Há, em cada coração, feridas
Vontades e paixões estão divididas
A sintonia e a química, todas, reprimidas...

E os olhos e sorrisos lacrimejam saudade
Corpos e mentes sofrem... caridade
Distantes, não somos como antes
E encontro-me no chão, com o "amor de antes.."

Escritor das Horas Vagas

Um lápis em torno da mão
Redescobrir-se é a missão
Vejo-me só, sem inspiração
Um escritor das horas vagas, solidão...

Relembro da paixão, do amor
Exercito a memória, há dor
Acorda o coração, há sabor
O corpo responde... Surge o calor...

O lápis viaja pelo papel
Palavras viram oração no meu céu
Retira-se do rosto o véu
A poesia ganha sabor... Mel...

Então o sorriso se faz presente
A poesia ganha contornos, simplesmente
E eu me vejo vivo novamente
Porque há muito amor no ser... silente...

E com um lápis em torno da mão
Retorna ao ser a inspiração
Esvai-se a penumbra da solidão
O escritor das horas vagas tem coração...

Pergunta Boba

Voltar no tempo... Ficar numa boa
Estamos mal à toa
Falta sintonia, mistério e magia
Nós dois éramos um só em alegria...

Lembra? - Vou te ver! - Oba!
Tínhamos aquela pergunta boba
- Você me ama?
A resposta era corpo a corpo, na cama...

E, assim, você foi chegando
Dia-a-dia me conquistando
E cada vez eu te amava mais
Amor da linda moça e do simples rapaz...

Foi crescendo o sentimento no peito
Tudo ia ficando tão perfeito
Sem problemas, com intensidade
Sabíamos o segredo da felicidade...

Mas o tempo passou
Muita coisa mudou
Os sonhos perderam para a realidade
Ainda persistem as lembranças... Há saudade...

O tempo não volta, a química se desfez
Arrependo-me de não ter te amado da última vez
Faltou o abraço, o beijo... faltou a canção
Faltou seu corpo no meu... faltou a paixão...

Quem sabe a gente se encontre, um dia
Para nos amarmos em demasia
Quem sabe a gente volte a se dar bem
Não quero ser, da solidão, refém...

Então, que o tempo volte a nos abençoar
Acho que ainda temos fogo para queimar
Existe amor no coração para nos embalar
E muitas perguntas bobas para soletrar...