Um lápis em torno da mão
Redescobrir-se é a missão
Vejo-me só, sem inspiração
Um escritor das horas vagas, solidão...
Relembro da paixão, do amor
Exercito a memória, há dor
Acorda o coração, há sabor
O corpo responde... Surge o calor...
O lápis viaja pelo papel
Palavras viram oração no meu céu
Retira-se do rosto o véu
A poesia ganha sabor... Mel...
Então o sorriso se faz presente
A poesia ganha contornos, simplesmente
E eu me vejo vivo novamente
Porque há muito amor no ser... silente...
E com um lápis em torno da mão
Retorna ao ser a inspiração
Esvai-se a penumbra da solidão
O escritor das horas vagas tem coração...
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