domingo, 24 de maio de 2015

Abraçando a Saudade


Madrugada fria
E eu aqui perdido em pensamentos
Sentindo pulsações fortes
O coração pedindo sorte...

Controlo os desejos
Não controlo a saudade
Equilibro-me na razão
Enlouqueço com a paixão...

A roda da vida gira
O tempo e o espaço são inimigos
A serenidade se faz presente
O corpo quer... A alma sente...

Há uma luta interior constante
O coração e o corpo são contrastantes
E, no meio de tanta intensidade,
O poeta lacrimeja e abraça a saudade.

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