Não é de sonho, mas de realidade e pó
É assim a vida quando me perco a pensar
Transformo-me em laço e nó
Quando cumpro o dever de amar...
Sou caipira, catingueiro, tenho guarida
Gosto de guiar o trem da minha vida
E peço sempre, a Nossa Senhora, luz
Para que eu fique bem na estrada que me conduz...
Lembro-me do pai, peão, da mãe que é solidão
Lembro dos irmãos, distantes, mas jamais perdidos
Simultaneamente investi, desisti, ganhei, perdi e chorei
Mas sempre conjuguei o verbo amar e amei!
E algo me pediu para que viesse aqui
Mostrar que a vida faz chorar e sorrir
E faço essa minha romaria salutar
Para expressar que o amor está no brilho do olhar...
Então, jamais esqueçam de amar
É um conselho de quem não sabe rezar
Mas que, no entanto, aprendeu a lição exemplar:
É preciso mais que amor pra poder pulsar...
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