Madrugada, como sempre "solitude"
Devaneios tolos e um sentir amiúde
No pensamento o passado e o futuro
O sentimento instável virou maduro...
O ser palpitante quer viver em paz
O instinto selvagem ficou para trás
Atracar em qualquer porto é necessário
O barco, após tempestades, virou relicário...
A vida, assim, ganha uma nova versão
Quero ser compositor da minha canção
Quero ser o protagonista da felicidade
Nada terá o crivo da impossibilidade...
Serei o escritor, poético, do meu destino
Realizarei todos os sonhos do "eu" menino
Assinarei todas as obras do meu viver
Hoje sou o homem que sempre quis ser.