sábado, 18 de abril de 2015

Equilíbrio Distante


Distante o corpo, perto a alma
Coração pulsando com calma
Há perguntas no meu interior
Há sensações... Mas nenhuma dor...

Relembro o que se passou com meu eu
Lembro que meu sentimento ainda é teu
Oscilo entre o querer e o poder
Equilibro-me no desejo de ir... Sobreviver...

Há carinho ainda, há um pouco de luz
O amor... A paixão... Ainda seduz
E, assim, jogo contra mim mesmo... Emoção
Perco o senso, perco a noção...

Queria deletar o sofrer da memória
Queria ser o escritor da nossa história
Queria poder seguir seu ritmo, seu estilo
Queria a sorte de um amor tranquilo...




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