Série Poética Especial
In Homenagem a Renato Russo
Paráfrases Poéticas
POESIAS URBANAS
Temores
nascem quando cansamos de situações
Quando
se tornam constantes as decepções
Quando
é patente a solidão
E,
assim, surge o descompasso, há desperdício de emoção...
E
já se parece um vício sem dimensão
Instaura-se
a tristeza e sem razão...
Tornamo-nos
herdeiros de uma virtude que perdemos...
Resta
lembrarmos do sentir
Dos
sonhos que tivemos acordados e ao dormir
Porque
a tristeza, em nós, tornou-se exata
E
esta situação ruim já merece um basta.
Tudo
se torna imperfeito
Porque
os sonhos vêm e os sonhos vão
E
já estamos ficando acostumados
Com
essa falta de sintonia e de emoção...
Hoje,
repensamos as letras, as vozes
Elas
não se igualam a imensa dor que sentimos
E
cada momento de dor é gritante
Pois
pode acordar a vizinhança inteira em apenas um instante.
E há tempos o encanto está assim, ausente,
E há tempos o encanto está assim, ausente,
Nem os santos sabem, ao
certo, o que é futuro, o que é presente
A medida da maldade é o que a gente sente
A medida da maldade é o que a gente sente
Falta-nos
calor, paixão e aquele amor veemente.
Mas
espero que o acaso estenda seus braços
E,
em meio a sorrisos, retornem os abraços
Porque
há amor no coração
E é necessário ter abrigo e coração.
E é necessário ter abrigo e coração.
Que haja disciplina, liberdade
Que haja fortaleza e jamais compaixão
E que fiquem unidas, sempre, nossas mãos.
Que haja fortaleza e jamais compaixão
E que fiquem unidas, sempre, nossas mãos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário