domingo, 25 de maio de 2014

Um Dia, Um Adeus...

Momentos diversos
O poeta escreve seus últimos versos
E, hoje, a expressão é particular
É necessário se expressar...

Você e eu, um nó que se desfez
Tudo de forma desarmônica, com muita rapidez
Os planos não foram seguidos
Os sentimentos foram podados, suprimidos...

Agora é necessário parar
Tentar, a vida, reorganizar
Tentar, os sentimentos, equilibrar
Para que se viva sem lacrimejar...

Amor? Paixão? sem resposta, coisas do coração
Amizade? Saudade? Comparados aos outros é piedade...
E como explicar tal separação, tal falta de harmonia na canção?
Não tem como explicar, é tentar a superação... É fazer uma oração...

O frio, a solidão, o vazio, todos, são sinônimos perfeitos
O último romântico não é poeta, é imperfeito
A inspiração, a transpiração, maculam-se e viram defeito
A dor é gritante, machuca o peito...

E é necessário parar de expressar
Os lábios não querem mais celebrar
O sorrir deixa de existir e se torna presente o chorar
E o poeta fica silente no seu altar particular.

Não é necessário mais se expressar...

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  Doce Stella, Após tantos anos, é hora do adeus Eu gostaria de reviver todos os bons tempos, mais uma vez Mas sei que acabou-se a história....