domingo, 6 de julho de 2014

Lágrimas

Hoje os meus versos são só meus
As lágrimas são infinitas e não são tristes
Lacrimejo simplesmente por amar
E estou sozinho, longe de tudo e de todos.

Tristeza não emana delas, apesar das palavras fortes
É o momento mágico do poeta
Afinal a inspiração é muito pura
E o coração pulsa somente emoção.

Toco suavemente em meu ser
Exijo dele força e firmeza
A vida tem que ser vivida plenamente
E tem que ser compreendido o destino.

Amar não é ter que ter sempre certeza
É simplesmente se doar ao que é bom
Amar é entender cada detalhe do caminho
É, finalmente, apaixonar-se sem medo.

É assim que meu amor se apresenta
Sem medos mas com realces de drama
Porque a vida é isso: incerteza...
E não há previsibilidade... Só teorias.

E sei que os dias devem ser vividos
E tem que se ter, consigo mesmo, lealdade
Pois não se vence na vida sem objetividade
E não se lacrimeja sem saudade.

Hoje a minha poesia é somente minha
As palavras são espontâneas e sozinhas
O ser é um pássaro sem ninho
E as lágrimas caem, inundando o ser sozinho.

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