Um mergulho, uma reflexão e o ser humano penetra no seu íntimo com paixão;
Nasce, então, o sentimento, este que é delírio e lamento. Delírio quando se depara com outro que é retribuição; lamento, quando se separa de outro que é tribulação;
E assim, em meio aos delírios e lamentos, nasce o ser apaixonado.
O ser, recém nascido e ‘com paixão’, não deve, pra não sofrer, procurar a “paixão perfeita”, posto que, assim, tornar-se-á ‘compaixão’; deve, outrossim, procurar a “perfeita paixão” para tornar-se ‘devoção’.
A procura deve ser constante para ser emocionante;
Deve ser calma para atingir o ápice, a alma...
E quando aparecer o ser apaixonante, pare por um instante, e saiba que o primeiro encontro é estonteante e marcante.
Depois, é só olhar na profundidade dos olhos daquele ser;
Tentar ver, naquele cintilar, se aquele é o teu olhar e, se for, vai em frente, entrega-te, com amor e, se não, vai viver e procurar a PERFEITA PAIXÃO.
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